Exposição “Construir e desconstruir falácias informais”
Estão disponíveis, na Biblioteca da escola secundária, alguns trabalhos realizados, pelos alunos das turmas do 10º C e 10º G, no âmbito da disciplina de Filosofia.
Nos discursos publicitários, políticos e do quotidiano, utilizam-se, muitas vezes sem termos consciência disso, argumentos falaciosos. Para analisá-los criticamente é necessário compreender e aplicar algumas noções de lógica informal aprendidas nas aulas de Filosofia do 10º ano. Foi essa tarefa que os alunos realizaram em grupo: construindo um diálogo (dramatizado na sala de aula) e examinando discursos políticos e publicitários.
Seguem-se alguns exemplos:
Para conhecer outros, venham visitar a exposição!
Agradecimentos:
- aos alunos das duas turmas, pelo empenho;
- à Dona Maria João, pela disponibilidade e apoio – sempre eficiente – na montagem da exposição.
A professora: Sara Raposo
O tema que nos trouxe foi "E se os jovens mandassem na igreja?", tão polémico e desafiador quanto a conversa efervescente que suscitou entre nós.
O auditório, repleto, vibrou com as participações efusivas dos jovens entusiastas que não queriam terminar a conversa/palestra.
Queriam mais e nós também!
O Padre Rui deixou-nos a marca da sua humildade, de bom conversador/palestrante, riso e boa disposição.
Até breve!
Nos próximos dias 3 e 4 de março, vai decorrer na nossa escola o 6º Encontro Nacional da APPA/GI (Associação Portuguesa de Professores de Alemão/Goethe Institut), sob o tema “DaF- Unterricht der Zukunft – Trends und Chancen” (Ensino do Alemão como língua estrangeira – Tendências e Oportunidades”). Estão abertas as inscrições a todos os interessados, mesmo não sendo sócios da APPA e não estando a lecionar alemão neste ano letivo. Partilho aqui o programa e informo ainda, que os participantes poderão obter a certificação de 15h de formação necessária para efeitos de progressão na carreira, relevando na área específica de ensino dos grupos 330 e 340. Ihr seid ALLE wilkommen!

O Carnaval é celebrado um pouco por toda a parte na Alemanha, mas com maior pompa e circunstância na Renânia , nas cidades de Köln, Düsseldorf e Mainz. É de tal modo importante que lhe chamam a “quinta estação do ano” – fünfte Jahreszeit - e a abertura oficial da época carnavalesca - Narrenzeit – é no dia onze do onze às onze horas e onze minutos! A partir daí são organizadas festas em que a música, a dança e o humor são os principais ingredientes e, enquanto no Brasil há as escolas de samba, na Alemanha há os clubes de Carnaval. As pessoas vestem trajes carnavalescos, sem máscaras, mas maquilham-se de acordo com a fantasia que envergam e vão organizando estes bailes até ao Carnaval.
Já em Fevereiro, na quinta-feira que antecede o Carnaval, há uma tradição curiosa: Altweiberfastnacht. As mulheres, disfarçadas de camponesas e com o rosto tapado com máscaras de modo a não serem reconhecidas, infernizam a vida aos homens! Nesse dia tudo lhes é permitido e é expressamente proibido tirar-lhes a máscara para as identificar. Uma das “maldades” que já faz parte da tradição, é cortar as gravatas aos homens e estes nem protestam, senão podem fazer-lhes algo ainda pior. No sábado festeja-se com música e bailes de Carnaval nos clubes, associações culturais, salões de festa, etc. No domingo é a vez de se festejar nas ruas das pequenas cidades, onde a tradição é menor, com um corso modesto, mas divertido. A segunda-feira – Rosenmontag – é o ponto alto das celebrações. Nas cidades do Carnaval, toda a gente vai para a rua assistir ao desfile do corso gigantesco dos carros alegóricos que pode durar cinco horas ou mais, em que os temas são a sátira social e política e de onde se lançam mais de vinte toneladas de rebuçados, bonbons de chocolate e flores. Entretanto já todos sabem a canção carnavalesca desse ano que cantam, ao mesmo tempo que vão respondendo às saudações de “Helau! Helau!” Os festejos terminam na terça-feira à meia-noite, com um baile de encerramento do Carnaval em que para além de se cantar, dançar, rir com os humoristas, “enterrar” o Carnaval e planear o próximo, se bebe muita cerveja. A polícia nestes dias é mais compreensiva e tolerante e a maioria dos alemães deixa o carro em casa. Na quarta-feira de cinzas – Aschenmittwoch – acabada que é a época de folia, é tradição em toda a Alemanha comer peixe.
No sul da Alemanha o KARNEVAL também é chamado FASTNACHT (Entrudo) ou FASCHING e, como festa pagã que é, acredita-se que serve para afastar os demónios do Inverno e saudar o iminente aumento das horas claras do dia e, em especial na Floresta Negra, as máscaras são de madeira e os mascarados têm um aspeto assustador de demónios, como a personagem Federhannes (Joãozinho Emplumado), que mostra a sua arte de folião vestindo um fato coberto de penas, ou a figura de Pumphutes, ligada a lendas locais, que representa um ser dotado de poderes mágicos, que protege os bons e pune os malvados.
Em suma, por todo o lado se festeja de forma animada, descontraída, barulhenta, doce (lembrem-se dos chocolates!) e com muita cor. Por esta altura não há lugar para o estereótipo do alemão sério, reservado ou introvertido.
Para todos: Helau! Alaaf!
Prof. Lurdes Seidenstricker
Karneval in Deutschland

Altweiberfastnacht:

Rosenmontag:


Fastnacht:


Federhannes:

Pumphutes: